quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

SECRETÁRIA DA AL/MA É INVESTIGADA PELA PF

 Dulce Brito
Blog do Netto JS, Destaque, Plantão, Vitrine2 comentáriosA publicitária Dulce Brito(foto), que segundo informações extra-oficiais comandará a Secretaria de Comunicação da Assembléia Legislativa, é apontada conforme investigações da Polícia Federal como uma das ‘laranjas’ da organização criminosa chefiada pelo empresário Fernando Sarney. Dulce é uma das integrantes do núcleo do grupo investigado pela Operação Faktor (ex-Boi Barrica).

6 Milhões
A indicação de Dulce estaria sendo articulada pelo irmão da governadora Roseana, o empresário Fernando Sarney. Todo esse interesse pelo cargo, seriam os 6 milhões que a Casa dispõe por ano, para gastos com publicidade.

Laranjas
Segundo a investigação da PF uma das células do “esquema Fernando Sarney”, a empresa Central de Eventos, cuja principal promoção é o carnaval fora de época conhecido como Marafolia, tem “laranjas” – entre eles Dulce Brito – como sócios para esconder os reais proprietários: o casal Fernando e Teresa Sarney.

Quadrilha
Fernando Sarney e sua mulher Teresa são apontados pela PF como os “cabeças” de uma rede de lavagem de dinheiro constituída pelas empresas São Luís Factoring, Gráfica Escolar e TV Mirante. O filho do senador José Sarney e irmão da governadora Roseana Sarney foi indiciado por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, falsidade ideológica e gestão irregular de instituição financeira.

Ficha corrida
Veja o que diz o relatório do Ministério Público Federal:
“o empreendimento Marafolia foi constituído com a ocultação dos verdadeiros sócios [Fernando Sarney e Teresa Murad Sarney] e teve a interposição de ‘laranjas’, quais sejam: Dulce Marieta Britto Freire,Roberto Wagner Gurgel Dantas, Walfredo Dantas de Araújo e Thucydides Barbosa Frota”. O MPF apurou que, com exceção de Thucydides Frota, os outros “sócios” do Marafolia não possuem patrimônio nem condições financeiras compatíveis com a dimensão e os lucros do empreendimento.

Além de figurarem como sócios em lugar dos verdadeiros gestores (Fernando e Teresa), os “laranjas” do Marafolia também “emprestavam” suas contas para a realização de operações financeiras para o grupo. “Foi possível verificar grande quantidade de operações bancárias (saques e depósitos) realizadas em espécie, fato que demonstra claramente o intuito de se evitar a identificação das pessoas que realmente administram as finanças do empreendimento”, relatou o MPF.

Nessa área de “entretenimento”, a empresa Clube Jamaica Brasileira, localizado no retorno da Forquilha, cuja “proprietária visível” é Dulce Britto, também despertou suspeitas do MPF. Entre 2005 e 2006, o clube movimentou quantia superior a R$ 4 milhões, apesar de funcionar esporadicamente e cobrar ingressos a preços módicos, uma vez que é frequentado pela parcela mais carente da população de São Luís. “Não é demasiado inferir que é possível que tal empresa [Clube Jamaica Brasileira] também tenha sido utilizada pelo grupo para movimentar legalmente valores espúrios”, deduziu o MPF.

Os delegados da Polícia Federal Márcio Adriano Anselmo e Thiago Monjardim Santos em função disso pediram a prisão de Fernando Sarney, apontado como chefe de uma ORCRIM (organização criminosa) acusado de crimes contra o sistema financeiro nacional, contra a administração pública, falsidade ideológica, fraude em licitação, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e evasão de divisa. Os dois pediram também a prisão temporária para Dulce Marieta Britto Freire (ex-coordenadora de eventos da Mirante, sócia “laranja” do empreendimento Marafolia e do Clube de Reggae Jamaica Brasileira, localizado na Cohab/Anil).

Imagine agora o que a dupla pode fazer na Assembléia.

Central de Noticias
Com informações da …(do jornal pequeno) do Portalhoje

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