Solenidade de transmissão do cargo
Abaixo, segue relacionado pelo menos dez abacaxis a descascar pelo novo governo, é o triste legado deixado por Roseana Sarney e seu grupo político
em mais de quatro décadas de desgoverno, marcado pela incompetência, letargia,
inoperância, corrupção e modelo de gestão arcaico, ultrapassado e retrógrado.
Confira a
‘herança’ de Roseana.
Estado com mais
miseráveis
Assim
como todo o país, o Maranhão reduziu o número de pessoas miseráveis desde 2004.
Mesmo assim, segundo o Ipea, em 2013 eram 1.174.693 pessoas que viviam abaixo
da linha da pobreza no Estado, ou 17,3% da população. A média é a maior entre
os Estados e três vezes a nacional, de 5,2%.
Violência
explode
Nos
últimos anos, o Maranhão viveu uma explosão de violência. Entre 2002 e 2012, a
taxa de homicídios cresceu 162%, chegando a 26 por cada 100 mil habitantes
–ainda menor que a média nacional, que é de 29 por 100 mil–, segundo dados do
Mapa da Violência 2014. Nessa década, o Maranhão foi o terceiro Estado com
maior crescimento período, atrás apenas de Rio Grande do Norte e Bahia.
Caos prisional
No
inicio de 2014, o mundo conheceu a barbárie no Complexo Penitenciário de
Pedrinhas, em São Luís. Em 2013, foram 60 mortes, algumas com decapitações.
Nenhum Estado teve tantas mortes como somente registrou Pedrinhas. Neste ano,
já foram 19 assassinatos dentro do complexo.
Líder em
mortalidade infantil
Na
última década, o Maranhão ultrapassou Alagoas na “disputa” pela lanterna em
relação à mortalidade infantil. O Estado, segundo o estudo Tábua da Vida do
IBGE, teve a maior taxa em 2013: 24,7 por mil nascidos vivos. A mortalidade na
infância também é maior no Maranhão: 28,2 por mil.
Maior deficit
habitacional
O
Maranhão tem o maior deficit habitacional do país entre todos os Estados. Em
2008, quando Roseana assumiu pela segunda vez o mandato de governadora, após a
cassação de Jackson Lago (1934-2011), taxa de pessoas sem moradia era de 25,2%
em relação a todos os domicílios. Em 2012?dado mais recente– essa taxa caiu
para 21,2%.
Pior
acesso à Justiça
Os
moradores do Maranhão têm o pior acesso do país à Justiça, de acordo com estudo
divulgado pelo Ministério da Justiça no final do ano passado. O índice leva em
conta o número de profissionais, como advogados, defesa pública e juízes.
Também se leva em conta o IDH. Boa parte disso se deve à falta de defensores
públicos, que só atuam em uma a cada quatro municípios do Estado.
Menor
expectativa de vida
O
Maranhão também é o local onde se vive menos no Brasil. O Estado é o único em
que a expectativa de vida não chega aos 70 anos e ficou, em 2013, em 69,7 anos.
No Brasil, essa taxa, em 2013, era de 74,9 anos. Entre os homens, a expectativa
era ainda menor no Maranhão: 66 anos. Já entre as mulheres, essa esperança
chega a 73,7 anos.
Renda é menos de
40% da média brasileira
Os
maranhenses têm a pior rendimento entre os Estados, conforme indica o IDH
Renda. O Estado também é o segundo pior PIB (Produto Interno Bruto) per capita
do país, segundo dados das Contas Regionais, do IBGE. Os maranhenses, em 2012,
tinham PIB per capita de R$ 8.760,34, à frente apenas do Piauí (R$ 8.137,51).
No Brasil, a renda per capita é quase três vezes maior que a maranhense: R$
22.645,86.
Menos médicos no
país
Sem
conseguir atrair ou forma mais profissionais, dados do CFM (Conselho Federal de
Medicina) mostram que o Maranhão é o Estado brasileiro com o maior índice de
habitantes por médico – com 5.390 profissionais para 6.794.301 habitantes. A
média é de um médico para cada 1.260 pessoas –mínimo recomendado pela ONU é de
pelo menos um para cada 1.000 pessoas.
Educação
ainda engatinha
A
PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2013, do IBGE, apontou que o
Maranhão é o segundo Estado com o maior número proporcional de analfabetos, com
19,9% do total da população sem saber ler ou escrever. O Estado estava à frente
apenas de Alagoas (que teve taxa de 21,7%)
Blog
do JP
0 comments:
Postar um comentário